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Parque Estadual da Serra do Mar (núcleo Curucutu) e Terra Indígena Tenondé-Porã

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  Criado em 1977 e ampliado em 2010, o Parque Estadual Serra do Mar (PESM) é a maior Unidade de Conservação de toda a Mata Atlântica. Seus 332.000 hectares protegem 25 municípios paulistas, conectando as florestas da Serra do Mar desde o Rio de Janeiro e Vale do Ribeira, até o Paraná.

  Suas escarpas dominam a paisagem do litoral paulista, suas florestas abrigam e protegem centenas de espécies de aves e outros animais ameaçados, como felinos e primatas. Entre jequitibás, jatobás, uricuranas, canelas, cedros, manacás-da-serra, guanandis, guapuruvus e palmeiras-juçara, abrigam-se a onça pintada, onça-parda, mono-carvoeiro, bugio, jaguatirica, anta, paca, quati, lontra, tucano-de-bico-preto, tucano-de-bico-verde, araçaris, araponga, jacu-açu e centenas de outras aves.

  Devido à sua enorme extensão, o PESM é gerenciado por meio de dez núcleos administrativos: Bertioga, Caraguatatuba, Cunha, Curucutu, Itariru, Itutinga Pilões, Padre Dória, Picinguaba, Santa Virgínia e São Sebastião. Cada núcleo possui suas características, formando um mosaico de paisagens, biodiversidade, interação social e preservação ambiental.

  O Núcleo Curucutu criado em 1977, juntamente com o Parque Estadual Serra do Mar, abrange os municípios de São Paulo, Itanhaém, Mongaguá e Juquitiba, e tem origem na Fazenda Curucutu, produtora de carvão, adquirida pelo Estado em 1958 e transformada em Reserva Florestal.

Desde aquela época seu objetivo já era a preservação das nascentes e mananciais da região metropolitana de São Paulo por meio dos rios Capivari, Monos e Embu Guaçu, que alimentam o reservatório Guarapiranga no planalto, e, no litoral, o Sistema Mambu/Rio Branco, em Itanhaém.

  Esta região é protegida ainda pela APA Capivari-Monos e Lei de Proteção aos Mananciais. Suas águas contribuem para o abastecimento de mais de 5 milhões de pessoas. O Núcleo Curucutu abriga ecossistemas do bioma Mata Atlântica, em destaque os Campos Nebulares.

  A Terra Indígena Tenondé-Porã está localizada em Parelheiros, zona sul de São Paulo, em um território de 26 hectares, demarcado como reserva indígena na década de 1980. Com mais de cem famílias e aproximadamente 900 pessoas, a maioria na aldeia são crianças de 0 a 6 anos. Além do guarani, as crianças estudam a língua portuguesa numa escola dentro da aldeia.

  O reduzido espaço da aldeia não permite a prática do extrativismo e compromete as atividades agrícolas. Entretanto, a comunidade mantém pequenas roças de subsistência, como de milho, batata-doce, mandioca e feijão. Comercializa artesanato e as visitas escolares complementam a renda local.

 

​Disciplinas abordadas: Antropologia, Biologia, Ecologia, Física, Geografia, Geologia, História e Sociologia.

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Nível: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Ensino Superior.

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