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Parque Estadual do Jaraguá e Terra Indígena do Jaraguá

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   O Parque Estadual Jaraguá (PEJ) possui 492 hectares e abriga um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da Região Metropolitana de São Paulo.

   Antiga fazenda do ciclo do ouro, sua área foi adquirida pelo Governo Estadual em 1939 e transformada em Parque Estadual em 1961, com o objetivo de proteger os recursos naturais da região, incentivar a pesquisa cientifica e promover a educação ambiental.

Nas trilhas é possível observar espécimes nativos de flora e fauna, como macaco-prego, tucano-de-bico-verde, bicho-preguiça, palmeira-juçara, guapuruvus, ipê-amarelo, pau-d’alho, dentre outros.

   As primeiras expedições na região ocorrem no final do séc. XVI e foram descobertos os primeiros indícios de ouro no Brasil, contribuindo para o inicio do ciclo do ouro na região do Jaraguá. Porém somente após alguns anos o bandeirante Afonso Sardinha conseguiu se estabelecer no local e construir o Grande Casarão Bandeirista e o tanque de lavagem de ouro que ainda hoje existem como testemunho da exploração aurífera. A profusão de ouro retirado das minas do Jaraguá rendeu-lhe o apelido de Peru-do-Brasil. A exploração do ouro se estendeu até meados do século XIX, quando a atividade econômica principal passou a ser o cultivo do café.

   A partir daí, a fazenda Jaraguá passa por vários proprietários até 1939, quando foi adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo. Em 03 de maio de 1961 foi criado o Parque Estadual do Jaraguá.

   De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 818.000 indivíduos, representando 0,4% da população brasileira. Vivendo em aldeias e somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315.000 vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.

   Cerca de 900 guaranis moram ao redor do Pico do Jaraguá numa área que não chega a dois hectares. A Terra Indígena do Jaraguá é considerada a menor do mundo, mas eles reivindicam uma área muito maior na região há 60 anos, são aproximadamente 532 hectares. Uma portaria do Ministério da Justiça tornou esse lugar terra indígena Jaraguá. O interesse indígena nessa área é para o reflorestamento, fazer plantio e poder manter a cultura que aos poucos vai se perdendo em função do índio no Brasil estar sendo colocado à margem da sociedade. Até os 7 anos, todos os curumins (crianças) aprendem somente o Guarani, após essa idade eles aprendem a língua portuguesa.

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Disciplinas abordadas: Antropologia, Artes, Biologia, Ecologia, Geografia, Geologia, História e Sociologia.

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Nível: Ensino Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Ensino Superior.

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