Parque Estadual da Serra do Mar (núcleo Bertioga), Parque Estadual da Restinga de Bertioga e Terra Indígena Rio Silveiras
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Criado em 1977 e ampliado em 2010, o Parque Estadual Serra do Mar (PESM) é a maior Unidade de Conservação de toda a Mata Atlântica. Seus 332.000 hectares protegem 25 municípios paulistas, conectando as florestas da Serra do Mar desde o Rio de Janeiro e Vale do Ribeira, até o Paraná.
Suas escarpas dominam a paisagem do litoral paulista, suas florestas abrigam e protegem centenas de espécies de aves e outros animais ameaçados, como felinos e primatas. Entre jequitibás, jatobás, uricuranas, canelas, cedros, manacás-da-serra, guanandis, guapuruvus e palmeiras-juçara, abrigam-se a onça pintada, onça-parda, mono-carvoeiro, bugio, jaguatirica, anta, paca, quati, lontra, tucano-de-bico-preto, tucano-de-bico-verde, araçaris, araponga, jacu-açu e centenas de outras aves.
O núcleo Bertioga é considerado um marco na conservação da Mata Atlântica da região. Seu território fazia parte do Núcleo Itutinga Pilões, formando uma extensão muito grande e de difícil gestão.
Hoje, compreende uma área de aproximadamente 30.000 hectares e abrange dois municípios: Bertioga e Biritiba-Mirim. Considerada o trecho litorâneo paulista mais preservado de Mata Atlântica na atualidade, a área de planície de Bertioga compõe este núcleo.
Também contribui na regulação da qualidade do ar e do clima, na proteção dos morros, encostas e solos, na polinização, no turismo e na capacidade de proporcionar lazer e bem estar aos visitantes e moradores do entorno.
Em adjacência ao Parque Estadual da Serra do Mar (núcleo Bertioga), encontra-se o Parque Estadual Restinga de Bertioga (PERB), UC criada no mesmo ano e sob a mesma gestão, constitui importante corredor ecológico entre ambientes marinho-costeiros, a restinga (PERB) e a Serra do Mar (PESM), formando um continuo cuja proteção é fundamental para garantir a perpetuidade dos seus processos ecológicos e fluxos gênicos. Abriga rica diversidade de ambientes (dunas, praias, rios, florestas, manguezais) e uma variada vegetação de restinga, na qual vivem animais raros e ameaçados de extinção.
Na divisa de Bertioga com o município de São Sebastião, encontra-se um registro vivo da história do Brasil. Lá, iremos visitar a Terra Indígena Rio Silveiras, que hoje abriga cerca de 500 índios da etnia Guarani.
A aldeia está localizada na Praia de Boracéia e no local as famílias cultivam palmito e plantas ornamentais, produzem artesanato e mantém acesa a chama do conhecimento da sua cultura. Na Aldeia teremos uma palestra com o Cacique, grupo de canto e exposição de artesanato. Uma vivência em meio aos índios.
​Disciplinas abordadas: Antropologia, Artes, Biologia, Ecologia, Geografia, Geologia, História e Sociologia.
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Nível: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Ensino Superior.
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Na divisa de Bertioga com o municÃpio de São Sebastião, encontra-se um registro vivo da história do Brasil. Lá, iremos visitar a Terra IndÃgena Rio Silveiras, que hoje abriga cerca de 500 Ãndios da etnia Guarani. Na Aldeia teremos uma palestra com o Cacique, grupo de canto e exposição de artesanato. Uma vivência e em meio aos Ãndios.
Iniciaremos a trilha pelo Parque Estadual Restinga de Bertioga, onde é possÃvel observar diversos aspectos da Mata Atlântica, permeando pelas áreas de Charco da Restinga, Mata Paludosa, Restinga Baixa, Restinga Alta, Floresta Ondrófila Densa, Floresta de Encosta, diversas áreas de transição e atravessaremos o Ribeirão Perequê Mirim que dá acesso ao Poço do Limão e a Cachoeira do Tobogã. Ao passar pelo Ribeirão Perequê Mirim, observaremos uma transição da Restinga Baixa para Restinga Alta.
Consiste numa praia fluvial em torno de um enorme poço de impressionante coloração esverdeada que faz jus ao nome.
É o principal atrativo da Trilha do Guaratuba, onde é possÃvel banhar-se em seus poços de águas cristalinas.